quarta-feira, 7 de outubro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
O que é a "Brinquedoteca"???
De acordo com Cunha (2001) Brinquedoteca é um espaço preparado para a criança brincar livremente, de acordo com o seu interesse, sua potencialidade e sua expressão lúdica. Deste modo, a Brinquedoteca é um local onde o brinquedo e diversos materiais, permitem a imaginação o faz-de-conta e a expressão da criatividade infantil.
O lúdico faz
parte das atividades essenciais da dinâmica humana, caracterizando-se por ser
espontâneo funcional e satisfatório. O lúdico deve possibilitar a quem vivencia
momentos diferenciados, ou seja, vivencia de fantasias e de realidade,
experiência de autoconhecimento, bem como o conhecimento do outro, de cuidar de
si e olhar para o outro.
Desde o sec.
XVII, após o “reconhecimento” da infância, o jogo vem a compor a “Pedagogia da
Infância”. Ele está intimamente ligado a imaginação, o sonho, o pensamento e o
símbolo, assim o homem tem a capacidade de pensar ligada à de jogar com a
realidade, reproduzindo e aprendendo à medida que pode transformá-la. O brincar tem o seu valor educacional
promovendo inúmeras aprendizagens que colaboram para o desenvolvimento global.
A criança precisa de espaço, tempo, materiais e companhia. Quanto mais elas
experimentarem, olharem e ouvirem, mais aprenderá e assim poderão relacionar os
elementos reais com os imaginários das brincadeiras, e mais produtivos serão as
atividades de representação.
A
brinquedoteca teve seu reconhecimento mundial a partir do ano de 1960. Seu
objetivo primeiro foi o de emprestar brinquedos para famílias carentes com
filhos especiais, pois se acreditava que os brinquedos estimulariam o
desenvolvimento das crianças. No Brasil a expressão de brinquedoteca foi usada
em 1971, quando a APAE realizou a primeira exposição de brinquedos pedagógicos
que foi para pais , profissionais e estudantes da área. Assim a brinquedoteca é
considerada como um local de estímulos para o brincar livremente da criança,
por algumas horas do dia. Mas isso só é possível se for orientado por um
adulto, que deve sempre observar a interação da criança com o brinquedo, com o
jogo, e com sua representação.
Dentre outros
objetivos da brinquedoteca estão os de: Proporcionar um espaço lúdico;
valorizando o ato de brincar de forma espontânea; Resgatar o espaço e o tempo
de brincar; Possibilitar o acesso a brinquedos; Orientar sobre adequação e
utilização dos brinquedos; Desenvolver hábitos de responsabilidade; Resgatar
brincadeiras, incentivando as atividade que visam o desenvolvimento
intelectual, emocional e social; Propiciar a construção de conhecimento;
Estimular o desenvolvimento da concentração
atenção; Oportunizar a expansão de habilidades e potencialidades;
Desenvolver a criatividade, a Sociabilidades e a sensibilidade; Incentivar a
autonomia e o sentimento de autoestima; Repassar aos professores e às famílias
informações sobre conhecimentos a respeito da importância do brincar e sobre o
desenvolvimento do aluno na brinquedoteca, etc.
Existem também brinquedotecas de caráter privado, partindo do
pré suposto que brinquedoteca é um espaço preparado para a criança brincar
livremente, de acordo com o seu interesse, sua potencialidade e sua expressão
lúdica. Observei em dois laboratórios e em salões de festa a Brinquedoteca, no
local os brinquedo e diversos materiais, permitem a imaginação o faz-de-conta e
a expressão da criatividade infantil, com pintura no rosto e desenhos livres.
O brinquedista, designado como monitor, orienta as atividades e auxilia na realização
destas, dando suporte no acesso aos
materiais. Assim o brincar acontece de forma prazerosa, e a criança não precisa
se preocupar com o tempo, com o espaço ou com a interferência de um adulto.O monitor no ambiente da Brinquedoteca
deve apenas observar, obter sua intencionalidade educacional, compreender o
fazer lúdico da criança e atendê-la de acordo com suas necessidades e
solicitações, para que uma futura intervenção seja oportuna, devendo ser
presente e ausente ao mesmo tempo, sendo dinâmico tendo como meta a formação de
uma criança vista de seu olhar, dialogar e brincar de acordo com sua linguagem,
pois, esta é a linguagem do educando.
Para a organização da brinquedoteca, os espaços e os tipos de
brinquedos a serem disponibilizados devem ser pensados à priori, pois devem
promover o livre acesso e segurança, assim como encantar a criança ao ser
convidada a brincar.
Os cantos observados e
disponibilizados na brinquedoteca são:
- Canto da "Leitura": diversos tipos de livros para
atender às todas as faixas etárias e estimular o hábito e gosto pela leitura.
-Canto do Teatro ou do Fantoche: criação e
construção de histórias e fantoches, com painéis e palcos para encenações.
-Canto do
Playground: local composto de brinquedos de parquinho infantil seja de fibra,
plástico resistente ou metal.
-Cantos
dos tapetes e colchões: espaço com tapetes grandes ao chão para brincadeiras,
-rolamentos, movimentos acrobáticos, entre outros.
-Canto do Cinema: local com televisão e DVD, com
almofadas e tapetes epara as crianças apreciarem filmes diversos, e atender as
diversas faixas etárias.
- Canto da Pintura e Desenhos: disponibilizar a
criança materiais às pinturas e desenhos como: pincéis, telas, papeis,
cartolinas, sulfites, entre outros.
Uma alternativa para garantir a manutenção e financiamento é o
oferecimento de oficinas variadas (costura, fabricação de brinquedos e jogos de
materiais diversos) e campanhas
Na Brinquedoteca
são desenvolvidas atividades lúdicas através de jogos simbólicos (imitação do
cotidiano de uma família: os papéis de cada membro da família), brincadeiras
populares (esconde-esconde etc.), uso de brinquedos diversos (carros, bonecas,
jogo de montar etc.), leitura de livros infantis e construção de jogos e
brinquedos utilizando sucata. O faz-de-conta será estimulado através do uso das
roupas e fantasias e do reconto de histórias através do teatro de fantoches.
Pode-se dizer
que a Brinquedoteca é um espaço que permite na contemporaneidade, o resgate em
vivenciar o lúdico esquecido pelas pessoas, e negado às crianças. Mas, acima de
tudo como destaca Cunha (2001, p. 16), ela tem a função de "fazer as
crianças felizes, este é o objetivo mais importante".
A Brinquedoteca
favorece o cultivo da brincadeira, de forma livre, para as pessoas em qualquer
fase da vida, como destaca Almeida e Casarin (2002, p. 2), a Brinquedoteca na
escola, "é um espaço que permite o brincar livremente, com todo o estímulo
à manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas, com muitos jogos
variados e diversos materiais que permitem a expressão da criatividade".
Desse modo, este
espaço de aprendizagem permite à construção da identidade, autonomia e das
diferentes linguagens do educando. Para concretizar o pensamento, Cunha (2001,
p. 17) descreve que a Brinquedoteca é "responsável por mediar à construção
do saber, em situações de prazer, com gosto de aventura, na busca pelo
conhecimento espontâneo e prazeroso", e ainda, incentiva extravasar
sentimentos, conhecimentos e emoções.
Sua presença no
ambiente educacional não deveria ser uma alternativa, ou apenas uma opção a ser
utilizada, mas sim, um espaço obrigatório nas escolas, em qualquer nível de
ensino, pois deste modo favoreceria todos os envolvidos no processo de
aprendizagem, já que brincar é direito do ser humano. Deste modo, deveria ser
defendida e implantada pelas políticas públicas deste país.
De acordo com a necessidade do público é possível criar diferentes tipos brinquedotecas como: Em escolas e creches: com finalidade pedagógica; Em comunidades ou bairros: Estimulam as relações de vizinhança; As terapêuticas: auxiliam no tratamento de crianças portadoras de deficiência física e mentais, muitas vezes criando brinquedos adaptados; Em hospitais: amenizam o sofrimento das crianças internadas; Em universidades: servem como espaço de pesquisa sobre o comportamento infantil, testando novos brinquedos e brincadeiras; As circulantes: atendem às crianças de periferias , através de ônibus, caminhonetes,...; Em clinicas psicológicas: auxiliam no tratamento de crianças com problemas comportamentais; Em bibliotecas e centros culturais: funcionam principalmente como espaço de incentivo à leitura; As brinquedotecas temporárias: criam espaços de lazer e diversão em shopping centers e grandes lojas; Em casa: reúnem brinquedos e ajudam as crianças a aprender sobre organização e responsabilidade.
De acordo com a necessidade do público é possível criar diferentes tipos brinquedotecas como: Em escolas e creches: com finalidade pedagógica; Em comunidades ou bairros: Estimulam as relações de vizinhança; As terapêuticas: auxiliam no tratamento de crianças portadoras de deficiência física e mentais, muitas vezes criando brinquedos adaptados; Em hospitais: amenizam o sofrimento das crianças internadas; Em universidades: servem como espaço de pesquisa sobre o comportamento infantil, testando novos brinquedos e brincadeiras; As circulantes: atendem às crianças de periferias , através de ônibus, caminhonetes,...; Em clinicas psicológicas: auxiliam no tratamento de crianças com problemas comportamentais; Em bibliotecas e centros culturais: funcionam principalmente como espaço de incentivo à leitura; As brinquedotecas temporárias: criam espaços de lazer e diversão em shopping centers e grandes lojas; Em casa: reúnem brinquedos e ajudam as crianças a aprender sobre organização e responsabilidade.
A
brinquedoteca é o espaço aonde todas as crianças chegam para brincar, para
resgatar brincadeiras, para compartilhar momentos de alegria. Ela possibilita a
todas as crianças o acesso ao brinquedo de forma a socializar o seu uso,
permitindo, sobretudo às crianças de baixa renda, o contato com o brinquedo. O
brincar é uma das formas de linguagens que a criança utiliza para interagir
consigo, com os outros e para compreender o mundo ao seu redor. É a
oportunidade que também se apresenta ao adulto consciente, desde o educador de
rua até os líderes da sociedade, de oferecer de volta a elas seu direito de ser
criança.
A ideia
principal é valorizar os brinquedos em atividades lúdicas e criativas;
estimulando o desenvolvimento global das crianças; despertando o interesse por
uma nova forma de animação cultural que pode diminuir a distância entre as
gerações; oferecendo às crianças a oportunidade de experimentar os jogos antes
de comprá-los; desvinculando o valor lúdico do brinquedo do seu valor monetário
ou afetivo, possibilitando à criança a aprendizagem de que não precisa possuir
com exclusividade e pode usufruir partilhando com os outros; dar oportunidade
às crianças de se relacionarem com adultos de forma agradável e prazerosa,
livre do formalismo decorrente das situações estruturadas em escolas ou outro
tipo de instituições. A brinquedoteca
como lugar de experimentação prévia do brinquedo, o que a tornaria um local
típico de lojas, de centros de compras, onde as crianças poderiam brincar com
os brinquedos, experimentando-os antes mesmo de comprá-los nas lojas.
A Brinquedoteca
é um lugar para explorar, sentir e experimentar, onde se imagina se constrói
normas e se cria alternativas para resolver os conflitos surgidos no ato de brincar,
situações que irão auxiliá-los mais tarde na vida adulta. As atividades
desenvolvidas na Brinquedoteca irão refletir em melhora da aprendizagem e do
comportamento na escola e em casa com suas famílias.
Consideramos a
Brinquedoteca como espaço que privilegia o brincar e o uso do lúdico como
recurso necessário à construção de aprendizagens, da identidade, autonomia e
das diferentes linguagens na infância, ou seja, um ambiente acolhedor com
estímulos diversificados para o desenvolvimento de habilidades e capacidades
significativas. Acreditamos que devemos vê-la como local transformador, onde se
resgata o prazer de brincar inserida no contexto histórico-social e cultural da
criança.
Percebe-se que,
sua expansão foi intensa, mutável e constante, tanto nas instituições públicas
como nas privadas, seja de cunho preventivo ou terapêutico. Mas, o mais
importante na atualidade, é que este local exerça sua real função, como
ressalta Ramalho (2000, p. 76) descrevendo sobre a Brinquedoteca como,
"local de estímulos para brincar livremente, por algumas horas do
dia", e assim, com possibilidades de aprendizagens por meio do brincar na
infância e concretizar-se como espaço de atividades lúdicas presente em
ambientes escolares, geralmente direcionadas ao público infantil, já que a
brincadeira é inerente ao ser humano.
Em síntese, a
Brinquedoteca no meio escolar faz-se respeitar as necessidades afetivas,
amenizar a rigidez de métodos tradicionais de ensino que ainda permeiam no
sistema de ensino do Brasil, possibilitando o direito de ser criança e
aperfeiçoar suas habilidades e aprimoramento de suas capacidades autonômicas,
criativas e compensadora das defasagens
socioculturais.
A “ABB” (Associação das Brinquedotecas do Brasil),conceitua a
brinquedoteca como um espaço mágico,destinado ao brincar das crianças;e alerta
para o fato de que não podem ser confundidas com um conjunto de brinquedos ou
depósito de crianças.
Fundada em meados de 1934,na cidade de Los Angeles nos EUA,a
primeira brinquedoteca não era tão bem elaborada e acessível como as da
atualidade.No Brasil em 1971 surgiu a APAE() nela foi criado um espaço com a
exposição de brinquedos pedagógicos,afim de atender as crianças e adultos
também que lá frequentavam.Mas com o passar dos tempos foram reformulando esses
espaços,permitindo assim mais acessibilidade.Com isso foi fundada a ABB(Associação
das Brinquedotecas do Brasil) no ano de 1984,com o intuito de coordenar a forma
de como se inserir esses espaços em escolas,hospitais,etc.
As crianças precisam aproveitar dos benefícios emocionais
,intelectuais e culturais,que as atividades lúdicas proporcionam.O brincar é
uma função básica da criança;brincando ela aprende.explora e descobre o mundo a
sua volta.
As brinquedotecas são espaços preparados para estimular as
crianças,dando acesso a uma enorme variedade de brinquedos,dentro de um
ambiente especialmente lúdico,com propostas para o uso de tais brinquedos,com
um colorido mágico,opções de jogos,brincadeiras,leituras,contos e muito mais
que as brinquedotecas têm a oferecer. Existem várias brinquedotecas espalhadas
pela cidade,algumas em pontos estratégicos,como shoppings,hospitais,academias,etc.E
também em locais direcionados como;escolas,CMEI’S,etc. A importância de se ter
uma brinquedoteca implantada,quer seja em uma escola,quer seja em um hospital,é
se suma importância para o desenvolvimento psico-motor,sócio-cultural e
intelectual da criança,pois com isso podemos explorar o lúdico,fazer com que a
criança interaja com jogos, leitura e didáticas que completam sua jornada
educacional.
Além de favorecer o desenvolvimento da criança,o tempo em que
a criança brinca,na brinquedoteca escolar,também pode ser um tempo valioso para
o professor observar o grau de interação e desenvolvimento de cada criança.
Em cada brinquedoteca deve conter jogos direcionados a cada
faixa etária,lugar onde elas possam liberar a imaginação,ter um ambiente
organizado e espaçoso,para que se tenha uma aprendizagem significativa.Tem que
ser um lugar onde tudo se convida a explorar,sentir e a experimentar.
“O brincar é um importante instrumento na Educação
Infantil,por auxiliar a criança no seu desenvolvimento
físico,afetivo,intelectual e social.(RECNEI,1998)”
Porém são poucos os educadores que valorizam esse momento do
brincar,como um registro de informações voltadas ao desenvolvimento,que devem
ser avaliados e levados em conta no momento do planejamento.
Enfim o brincar e o cuidar são necessários para compor o
processo avaliativo e curricular na Educação Infantil,como forma de inserção e
interação.
Conclui-se que a brinquedoteca é um lugar que compreende brincadeiras, jogos
e brinquedos que auxiliam no desenvolvimento cognitivo, sensório motor, pois
enquanto a criança brinca, ela se desenvolve, torna-se espontânea em suas
atitudes, interage com outras crianças e aprende a cooperar, a dividir e a
conviver em grupo.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
10 Dicas para "BLINDAR" seu Casamento
( Renato e Cristiane Cardoso - Autores do Best Seller - Casamento Blindado)
1. Converse sempre
Não deixe para depois! Uma ferida aberta só piora com o tempo. Converse até que consiga resolver o que incomoda você.
2. Filtre as palavras
Converse, mas nunca no calor da emoção. Estar nervosa não justifica agredir o companheiro, física, verbal ou emocionalmente.
3. Levante a autoestima dele
Os homens se sentem valorizados quando recebem um elogio. Isso faz com que ele queira se aproximar de você. Vale também cozinhar algo que ele goste e esperar por ele de banho tomado e perfumado.
4. Atenda aos pedidos dele
Ele pediu algo? Faça! Às vezes, é uma coisa tão simples, como uma lâmina de barbear. Se ele não abusar muito dos pedidos, que mal há em colocá-los no topo da sua lista de vez em quando?
5. Não misture os problemas
Não use uma situação qualquer para definir o caráter do seu marido. Aprenda a lidar com as situações separadamente. Não relacione um problema atual com um problema passado.
6. Deus ajuda
Não adianta só discutir ou reclamar (Amor, você não me dá atenção!). Ore, amiga! Peça a Deus que toque no coração do seu marido e ajude você a lidar com a situação.
7. Saiba relevar
Muitas vezes, o assunto não vale o tempo e o desgaste de uma discussão. Então, releve. Quando seu marido quiser discutir, beba um pouco dágua, mas fique com ela na boca por dez minutos antes de engolir. Boa, né?
8. Evite respostas atravessadas
Uma briga enorme pode começar só porque um deu uma resposta atravessada para o outro. Em vez de dizer Você é um grosso!, diga Amor, quando você está ocupado e eu lhe pergunto uma coisa, às vezes a maneira como você me responde me faz me sentir mal. Esse detalhe faz diferença.
9. Cuide da aparência
Casamento não é licença pra virar baranga! Depois do sim, tem que manter o clima de conquista. Do mesmo modo, você não quer um cara desgrenhado do seu lado!
10. Piada sem graça, não!
Cuidado com o que fala para os amigos sobre seu marido, hein?! Procure não expor falhas e fraquezas dele. Isso pode fazer seu companheiro pensar que você o considera inferior!
quinta-feira, 16 de julho de 2015
NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA EJA (Educação de Jovens e Adultos)
Ao
longo do tempo, o avanço econômico e tecnológico passou a exigir mão-de-obra
cada vez mais qualificada e alfabetizada, com isso várias medidas políticas e
pedagógicas foram sendo adotadas, tais como: a Campanha de Educação de
Adolescentes e Adultos (CEAA), a Campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo (CNEA), o Movimento MOBRAL, o Ensino Supletivo, a Educação de
Jovens e Adultos (EJA), da qual iremos tratar nesse trabalho.
Com
essas medidas também vieram as tendências tecnológicas, cada vez mais exigidas
no campo de trabalho, com isso a inserção dessas novas tecnologias se tornam
cada vez mais presentes na educação de jovens e adultos, e como o objetivo da
EJA é exatamente alfabetizar e qualificar esses alunos para que possam se
integrar nas exigências que o universo do trabalho requer.
Sabe-se
que educar é muito mais que reunir pessoas numa sala de aula e transmitir-lhes
um conteúdo pronto. É papel do professor, especialmente do professor que atua
na EJA, compreender melhor o aluno e sua realidade diária. Enfim, é acreditar
nas possibilidades do ser humano, buscando seu crescimento pessoal e
profissional.
A história da EJA no Brasil está muito ligada
a Paulo Freire. O Sistema Paulo Freire, desenvolvido na década de 60, com ele
ocorreu uma mudança no paradigma teórico-pedagógico sobre a EJA, e com o
sucesso da experiência, passou a ser conhecido em todo País, sendo praticado
por diversos grupos de cultura popular. A proposta de Paulo Freire baseia-se na
realidade do educando, levando-se em conta suas experiências, suas opiniões e
sua história de vida. Esses dados devem ser organizados pelo educador, a fim de
que as informações fornecidas por ele, o conteúdo preparado para as aulas, a
metodologia e o material utilizados sejam compatíveis e adequados às realidades
presentes
Para
(Freire, 2002, p. 58) a relação professor-aluno deve ser:
Para ser
um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre
educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo. Aquela em que os
sujeitos do ato de conhecer (educador-educando; educando-educador) se encontram
mediatizados pelo objeto a ser conhecido. Nesta perspectiva, portanto, os
alunos assumem, desde o começo mesmo da ação, o papel de sujeitos criadores.
Aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou
frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e
sobre o profundo significado da linguagem.
Com
o passar dos anos, novas tecnologias foram criadas exigindo mão-de-obra cada
vez mais qualificada, com o crescimento social, a mudança econômica e o avanço
tecnológico, as pessoas se sentem obrigadas a procurar a escola na tentativa de
conseguir um emprego, melhorar seu padrão de vida ou manter-se atualizado . As
mudanças ocorridas no mercado de trabalho, vêm exigindo mais conhecimentos e
habilidades das pessoas, assim como certificados de maior escolarização,
obrigando-as a voltar à escola básica, como jovem, ou já depois de adultas,
para aprender um pouco mais ou para conseguir um diploma. Essa realidade tem
sido responsável pela criação de diversos projetos voltados para a
alfabetização e educação de jovens e adultos.
Para que
aumentem as possibilidades individuais de educação, e para que se tornem
universais, é necessário que mude o ponto de vista dominante sobre o valor do
homem na sociedade, o que só ocorrerá pela mudança de valoração atribuída ao
trabalho. Quando o trabalho manual deixar de ser um estigma e se converter em
simples diferenciação do trabalho social geral, a educação institucionalizada
perderá o caráter de privilégio e será um direito concretamente igual para
todos (Pinto, 2000, p.37).
A importância de introduzir as novas tecnologias à Educação
de Jovens e Adultos, não só aos jovens,
mais também aos adultos que procuram
resgatar o tempo que perderam e se vêm obrigados a obterem um diploma para se
manter no mercado exigente de trabalho, tem como objetivo maior, exatamente
promover a igualdade social do indivíduo.
A necessidade de ampliar a utilização
dos recursos tecnológicos na educação de jovens e adultos, a potencialidade do
uso do computador como ferramenta de aprendizagem para a educação desses jovens
e adultos faz com que nós, enquanto educadores, pensemos em uma nova modalidade
de ensino, voltada às novas tecnologias, tendo como objeto de ensino o uso das
tecnologias e o uso concomitante dessas tecnologias com o ensino básico direcionado
à alunos que procuram a EJA. Assim, procuramos compreender a tecnologia digital
como mecanismo de comunicação voltada ao aprendizado e à necessidade do
ingresso ao mercado de trabalho.
Por :Tatiane Oliveira
segunda-feira, 13 de julho de 2015
segunda-feira, 22 de junho de 2015
ALFABETIZAÇÃO DE IDOSOS
A compreensão, análise e
estudo aprofundado do ensino da EJA, além de contributivo é também atraente aos
olhos de educadores que sonham com uma educação de qualidade e globalmente
disponível, ao falarmos de educação globalizada, reportamos a uma educação
voltada para todos, independente de raça, cor idade ou etnia, e no que diz
respeito à EJA, é uma modalidade de ensino tão somente voltada às pessoas que
por um motivo ou outro não dispuseram de tempo, e até mesmo oportunidades para
estudar regularmente, e com isso se sentem desprovidos e à margem de uma
sociedade exigente e cada vez mais imponente no quesito “qualificação
profissional”. Com base nessas necessidades é que se faz necessário que
procurem se predicamentar, cada vez mais a procura pela EJA tem aumentado, mas
ainda está muito longe de exercer seu papel na totalidade pela qual foi criada.
É pensando nessa procura de aprendizado, que a alfabetização de idosos tem tido
mais força nos últimos anos, cada vez mais idosos têm ido à procura do
aprendizado, e a EJA vem com uma base curricular de ensino que abrange este
molde educacional.
E é pensando exatamente nessa modalidade que surge a
proposta de alfabetizar pessoas da terceira idade, para que haja um resgate da
autoestima dessas pessoas a cerca da educação e do aprendizado. A alfabetização
de idosos tem como objetivo maior, promover a aproximação da pessoa da terceira
idade com o âmbito educacional e a possibilidade de serem alfabetizados,
visando modificar o estigma de que velho é incapaz e improdutivo, uma vez que
para o mercado atual os “escolhidos” são sempre os mais qualificados, assim
muitos desses idosos além de sua experiência profissional adquirida ao longo de
sua vida, poderão também ter a chance de corresponder às expectativas do
mercado de trabalho atual.
Foram criados muitos projetos voltados à alfabetização de
idosos cada um com sua especificidade, porém ainda são projetos tímidos em
relação ao número enorme de analfabetos de terceira idade, para uma maior
abrangência de tais projetos, é necessário que sejam criadas políticas públicas
direcionadas a esta modalidade de ensino, com objetivos específicos e de forma
integral, podendo ser oferecido o ensino em redes tanto municipais quanto
estaduais. Porém ainda é algo distante, mas longe de ser utopia.
Hoje no Brasil apenas 30% da população idosa é alfabetizada,
pôde frequentar uma escola de ensino regular na sua infância ou juventude,
contudo ao se tratar de qualificação profissional, nem todos possuem cursos
voltados às áreas de atuação, ou não possuem nenhuma especialização teórica
acerca da profissão que exercem ou exerceram.
Com a alfabetização integral de idosos, amparadas por
políticas curriculares inovadoras cria-se uma concepção de que possa sim,
surgir parcerias a fim de integrar a pessoa idosa ao ambiente atual de
trabalho. Não é necessário que se pense apenas em alfabetizar, mas também em
oferecer uma maior qualidade de vida a quem tanto contribuiu com nosso país.
“A tarefa não é tanto
ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo
que todo mundo vê."
Arthur Schopenhauer
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