Pedagoga com MBA na área de RH,Mariana Fernandes Torres realizou no ano de 2012, em conjunto com o Professor e Pesquisador José Alberto dos Santos Claro, uma pesquisa com Pedagogos Empresariais a fim de apurar sua funções nas organizações e confirmar sua importância nas ações de Treinamento e Desenvolvimento.
Foram entrevistadas sete Pedagogas, destas, somente duas acreditavam que sua formação foi adequada para atuar em ambiente empresarial e somente uma delas não iniciou sua carreira em instituição de ensino.
“Daisy Chain” nasceu como uma história de embalar e em três anos tornou-se um dos livros interativos de maior sucesso na Austrália. E também um curta metragem com a narração da atriz Kate Winslet.
O australiano Galvin Scott Davis começou a notar algo diferente no seu filho, Benjamin. Sempre que chegava da escola, o menino ficava mais calado e não tinha a mesma motivação que antes. “Ele estava mais reservado e descobri que tinha sofrido bullying na escola. Não foi um caso muito grave, mas foi suficiente para que perdesse a confiança”, contou ao jornal The Guardian.
Para reconfortar o filho, Davis decidiu contar-lhe uma história de embalar de alguns dos livros infantis da vasta coleção que tem em casa, mas não encontrou nenhuma história apropriada para aquele momento. Então, decidiu inventar uma. Assim nasceu a ideia para “Daisy Chain”, um conto sobre uma menina chamada Bree Buttercup, que é perseguida por outras crianças quando tiram uma fotografia dela e a colocam em todas as árvores do parque. É o próprio Benjamin quem ajuda Bree a combatê-los usando uma corrente de margaridas, a sua flor favorita.
Num período de 3 anos, a história deixou o quarto de Benjamin para tornar-se um dos livros interativos com o maior número de downloadsna Austrália. Depois, foi feita um curta metragem com a narração da atriz Kate Winslet, que está a ser utilizado por grupos anti-bullying na Austrália, Estados Unidos e Reino Unido para a consciencialização das crianças nas escolas.
As escolas têm se tornado cada vez mais,um palco de manifestações e geração de violência,dentre tantas atitudes que configurem a violência entre alunos principalmente,está a mais crescente e perigosa delas,o Bullying. Nesta semana vivemos uma nova tragédia relacionada à esta prática,um verdadeiro palco de horror ocorreu em uma escola aqui em Goiás,onde um adolescente de 14 anos,que segundo relatos sofria Bullying por parte de seus colegas de sala,levou para a escola uma arma de uso restrito e simplesmente abriu fogo em direção aos colegas de sua sala,atingindo 6 crianças entre 12 e 13 anos,onde dois deles vieram à óbito no local,e até o presente momento os outros 4 ainda se encontram hospitalizados. Tragédia essa que talvez pudesse ter sido evitada.Mas como? Bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar,constranger,expor ou agredir, causando dor e angústia à vítima Este problema vem sendo crescente nas escolas,e a cada dia presenciamos a consequência do Bullying em meio às crianças e adolescentes. De acordo com o Art.5° do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) onde versa: "Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais." Com base no próprio estatuto,o Bullying deveria estar contido no projeto educacional de muitas escolas e deixar de ser explorado apenas como projetos bimestrais,como ocorre em muitas instituições. No Brasil o primeiro estudo sobre o tema Bullying foi feito por Aramis Lopes Neto (SBP-Sociedade Brasileira de Pediatria) que lutou contra a violência contra crianças e adolescentes,o programa "Diga não ao Bullying" objetivava diminuir o comportamento agressivo entre os estudantes,autor de livros como “Bullying. Saber identificar e como prevenir” (Editora Brasiliense, 2011) e “Diga não ao Bullying” (Abrapia, 2003) em parceria com Lucia Helena Saavedra.Tão logo vieram outras pessoas engajadas no projeto de combate ao Bullying nas escolas. Em 2016 foi sancionada a Lei 13.277/2016,e instituiu o dia 7 de abril como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Data criada em menção à tragédia ocorrida há 5 anos em Realengo no estado do Rio de Janeiro-RJ,onde um ex-estudante de 23 anos invadiu a escola e atirou contra alunos e servidores da instituição,tirando a vida de 12 alunos,com idade entre 13 e 16 anos.Há relatos em que o autor tenha sofrido Bullying na sua infância enquanto estudava nessa escola. O combate à prática do Bullying deveria ser tratado de forma mais incisiva nas escolas,em alguns casos de evasão escolar e repetência,o Bullying é o agente causador,pois muitos alunos enxergam a escola como um ambiente de hostilidade e não de aprendizagem,mas não só a escola é responsável por esse aluno,os pais também devem ficar atentos ao comportamento de seus filhos em casa,e participarem mais da vida escolar e social de seus filhos,pois o Bulliying é um problema que atinge diferentes classes sociais e culturais.Muitas das vezes os pais negligenciam seus filhos,e acham que é papel da escola cuidar e ensinar,e se esquecem que o principal papel na educação de seus filhos,é deles! Os pais devem acompanhar a evolução de seus filhos na escola,bem como saber da vida escolar do seu filho,e nem sempre achar que críticas a cerca do comportamento,feitas pelo professor ou coordenador,sejam para denegrir ou desmerecer seu filho, e acima de tudo estar atento a qualquer detalhe comportamental que seja,porque exemplos de mentes perigosas,que foram forjadas mediante sofrimento de Bullying constante,estão cada vez mais evidentes. Foi mencionado o ataque na escola em Realengo no Rio de Janeiro,há pouco mais de 6 anos,e agora essa tragédia no colégio Goyazes em Goiânia-GO,e é claro existem muitos outros casos em que pessoas que sofreram Bullying resolvem simplesmente matar quem os torna alvos de constrangimentos e agressões,de acordo com os relatos feitos pelo menor autor de Goiás,ele teve como incentivo a chacina ocorrida em realengo.Isso é reflexo de um problema maior que essas crianças e adolescentes vem enfrentando de forma oculta. Portanto pais,assumam o leme da criação de seus filhos,não deixem à deriva suas joias mais preciosas;para que não corram o risco de passar pelo que essas famílias estão passando.Crianças e adolescentes dão sinais,quer seja de algum problema que ele esteja enfrentando,ou sobre algo que ele possa estar fazendo de ruim para os outros,e que muitas vezes são percebidos por professores,e até por vocês mesmos,não deixem passar,pode ser que essa seja a melhor coisa que você faça ao seu filho.Atentem-se aos detalhes e algo que não esteja dentro do normal,ensine ao seu filho a valorizar as pessoas,ter respeito ao próximo e acima de tudo ter fé em Deus,eu não sei qual sua crença,tampouco conheço sua história,porém o que posso dizer como educadora,é que vejo nas salas de aula crianças precisando de amor,carinho e atenção,vejo pequenos seres,muitas vezes perdidos,acoados,carentes e desassistidos por suas famílias,e está; dentre todas as atribuições dadas ao professor,também oferecer afeto e amizade,e com isso a proximidade com seu filho,nos torna capazes de alertá-lo sobre algo que possa estar acontecendo,então peço à vocês pais,não sejam resistentes aos conselhos e críticas que partem de professores,pois na maioria das vezes,passamos mais tempo com seu filho,que você mesmo! 11 sinais de que seu filho pode estar sofrendo Bullying na escola: 1-Seu filho tem se mostrado mais agressivo ou retraído? 2-Aparece em casa com arranhões ou manchas? 3-Está sempre pedindo dinheiro? 4-De repente,não quer mais ir à escola? 5-Não quer participar de reuniões ou festas do grupo? 6-Voltou a fazer xixi na cama? 7-Está com notas baixas? 8-Chora com facilidade? 9-Aparece com objetos quebrados ou outros somem sem explicação? 10-Está reclamando de dores de cabeça ou no estômago? 11-Pede pra você acompanhá-lo na entrada e saída da escola? Se a maioria das respostas forem negativas,não há com que se preocupar,é bom que você verifique o nível das brincadeiras escolares,se estas não estão sendo uma forma de humilhação e difamação que seu filho possa estar sofrendo,brincadeiras fazem parte da vida da crianças,porém existem limites para que elas sejam apenas brincadeira de criança!
